Está diagnosticada a presença de Lusitana 3 em centros de consumo do Sudoeste peninsular: Chãos Salgados, Mirobriga (QUARESMA, 2012, anexo 3); Ilha do Pessegueiro (SILVA & SOARES, 1993, p. 11, fig. 54, nº 3); Munigua, Mulva (conferir a ficha tipológica da autoria de C. Fabião, na base on-line: Roman Amphorae: a digital resource. University of Southampton, 2005); Algeciras (BERNAL CASASOLA, 2000); e Carteia (BERNAL CASASOLA, 2011).
D. DIOGO (1987) e C. FABIÃO (1996; 1997; 1998; 2004; 2008) propõem conteúdo vínico, em função da morfologia que a relaciona com as ânforas vinárias de fundo pequeno e anelar, tendo como arquétipos a Gauloise 4 do Sul da Gália (LAUBENHEIMER, 1985) ou a Dressel 28 hispânica (ver fichas sobre este tipo).
DIOGO (1987) refere também a possibilidade de se tratar de um contentor para azeite.
DIOGO & ALVES (1988-9, p. 230 e fig. 2, nº 1) constataram resina no interior da ânfora correspondente ao nº 23 de QUARESMA (2005) (fig. 2, nº 2), o que seria sinal de conteúdo vínico, apesar de recentemente se ter provado que o revestimento interno com pez está também associado a um conteúdo oleícola (GARNIER, SILVINO & BERNAL CASASOLA, 2011).
Por outro lado, os autores que defendem a denominação “Almagro 51c, variante a” para este tipo de ânfora (MAYET, 2001; MAYET, SCHMITT & SILVA, 1996; MAYET & SILVA, 1998; 2002), propõem preparados de peixe como conteúdo.