Distribution

No vale do Sado, região onde foi produzida, esta ânfora surge na área urbana de Setúbal (Coelho-Soares, 1978) e em Tróia (Cardoso, 1986; Diogo e Paixão, 2001; Almeida, 2008; Pinto, Magalhães e Brum, 2010 e 2012; Almeida et al., no prelo). No Alentejo interior surge nas villae romanas de São Cucufate (Mayet e Schmitt, 1997) e na villa romana do Monte da Cegonha (Pinto e Lopes, 2006).

Fora da Lusitânia, aparece em Tarragona, onde foi classificada como Keay LXXVIII (Keay, 1984) e em Ostia (informação de A. Martin).

Aparece também nos naufrágios de Escolletes 1, na costa de Múrcia, datado do início do século IV (Cerezo Andreo, 2011) e do Sitio A de Gonnessa/Fontanamare A, na costa sudoeste da Sardenha, onde, segundo C. Fabião, está identificada como Almagro 50 (Salvi e Sanna, 2000; Dell’Amico, Facenna e Pallarès, 2001-2002).

Content

Não há registo de conteúdos desta ânfora. No entanto, tal como a grande maioria das ânforas produzidas no vale do Sado, com algumas excepções propostas (Lusitanas 3 e 9), é bastante provável que este contentor se destinasse a transportar preparados piscícolas, o que é reforçado pela sua relativa abundância no centro de produção de preparados de peixe de Tróia.