De acordo com os contextos estratigráficos de produção da olaria do Pinheiro, na Lusitânia ocidental esta ânfora só começa a ser produzida no final do século IV ou mesmo no início do século V (Mayet e Silva, 1998, 205) e está presente nos últimos contextos de produção de meados do século V. Este período de vida é confirmado por sítios de consumo como Tróia, onde aparece em contextos de finais do século IV e primeira metade do século V (Pinto, Magalhães e Brum, 2010 e 2012), e Ilha do Pessegueiro (Sines), onde aparece no contexto da última produção de salga da fábrica D14, de finais do século IV, inícios do V (Silva e Soares, 1993, 111-112). Esta ânfora está igualmente presente nos Armazéns Sommer (Lisboa) que tem contextos do século V ao século VII (J. Pimenta e C. Fabião, no prelo) mas a extensão temporal e o final da sua produção não estão esclarecidos.
A Almagro 51a-b da Lusitânia ocidental foi reconhecidamente produzida no vale do Sado, e especificamente na Quinta da Alegria (Setúbal), na Herdade do Pinheiro (Alcácer do Sal) e provavelmente em Abul II (Alcácer do Sal), outro sítio produtor onde se recolheram fragmentos desta ânfora. Não se comprovou ainda a sua produção no vale do Tejo, mas a sua presença em Lisboa e em Santarém, abaixo documentada, sugere que fosse fabricada também nessa região.
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